Evite Esberly

O Dilema do Draft: Talento vs. Toxicidade

Passei incontáveis noites rodando modelos de regressão sobre trajetórias de desenvolvimento de jogadores. Quando vi as estatísticas brutas de Esberly — 30% de uso, 22 PPG na última temporada — precisei parar. Parece uma joia no 10º pick.

Mas aqui está o problema: números brutos não contam toda a história.

Alertas Vermelhos nos Dados

Falamos em métricas de sinergia — aquelas que medem como um jogador se encaixa num sistema coletivo. A eficiência média dele em movimentos fora do balanço? Nos piores 5% dos jogadores universitários da última temporada.

Sua razão entre turnovers e assistências? Pior que a do rookie Jerami Grant.

E sua posição defensiva? Espaçamento ruim, rotações erráticas — como se ele não confiasse nos companheiros para cobrir terreno.

Isso não é apenas má hábito; é dado comportamental apontando para tomadas equivocadas sob pressão.

A Comparação com Jalen Green que Importa

As pessoas continuam comparando-o a Jalen Green — “é chamativo, consegue pontuar.” Mas Green foi guiado em cada erro inicial. Tinha estrutura.

Esberly? Nenhum quadro visível em seu vídeo universitário ou entrevistas pós-jogo.

Quando perguntado sobre defesa coletiva numa coletiva janeiro passado, disse: “Vou defender quem eu quiser.” Essa frase sozinha deveria encerrar qualquer esperança no draft — pelo menos do ponto de vista construtor de sistema.

Por Que Isso É Pior Que Whithmire

Whithmire era barulhento, desrespeitoso — mas passível de correção em doses pequenas. Seus números melhoraram após intervenção da comissão técnica.

Esberly? Não aprendeu com erros porque não os reconheceu como erros. Em um jogo onde errou oito lances livres e depois disse “todos foram contestados”… sério?

Essa dissonância cognitiva não se resolve com talento só.

O Real Risco: Ativo ou Furacão?

certas equipes podem vê-lo como ativo para troca — especialmente se estão construindo ao redor estrelas como Durant ou Booker. Mas seja claro:

Você não troca seu futuro por alguém que desestabiliza vestiários por design.

The Suns já lidam com tensões no elenco; adicionar um jogador que ignora esquemas defensivos e exige controle total pode transformar Phoenix num Dallas 2019 novamente — caos disfarçado de “poder estelar”

Os dados dizem: ninguém quer jogar com ele — nem mesmo quando é vantajoso para ele pessoalmente.