Os Dados Por Trás do ‘Big Three’ do Miami

Como analista de basquete, as revelações recentes de Wade no podcast de Lou Williams trazem um contexto fascinante para um dos períodos mais impactantes da história da NBA em termos de contratações.

O Plano Original de Dois

A narrativa convencional sugere que as três estrelas conspiraram durante as Olimpíadas de 2008. Mas, como Wade esclareceu: ‘Começou apenas comigo e o Bron.’ Dados mostram que a eficiência do jogo entre os dois (1,32 PPP) superou outras duplas, prevendo sua futura sinergia.

Dado Chave: Em 2009-10, as escalações com Wade/LeBron tiveram um Net Rating de +15,3 em jogos do All-Star, contra +4,7 de outras combinações (NBA Advanced Stats).

A Jogada Mestra de Pat Riley

O que mais impressiona é como o Miami explorou uma falha no mercado:

• A suposição geral era que os contratos máximos limitavam as equipes a duas estrelas.
• O Heat identificou brechas no CBA para adicionar um terceiro contrato máximo.

A exceção de US$ 14,5 milhões da saída de Beasley permitiu a aquisição de Bosh — algo que apenas 3 times poderiam replicar na época.

Por Que Bosh?

As métricas avançadas apoiam a escolha:

Bosh tinha menor uso da bola e melhor defesa, criando espaço ideal para Wade e LeBron — um modelo ainda usado hoje.

Legado Duradouro

O ‘Big Three’ não só venceu títulos, mas provou matematicamente que sistemas com três estrelas podem manter ofensivas elite (112 ORtg) sem sacrificar a defesa (101 DRtg). Seu modelo influenciou desde o Golden State até as estratégias atuais de gerenciamento de carga.